terça-feira, 29 de agosto de 2017

29 de agosto: Dia nacional do combate ao fumo

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atual epidemia de tabagismo é a maior ameaça mundial enfrentada, matando cerca de seis milhões de indivíduos por ano. A OMS caracteriza o tabagismo como uma desordem mental e de comportamento em razão da síndrome de dependência à nicotina, principal substância psicoativa do tabaco, que induz a sensação de prazer e ao abuso. 

Ainda de acordo com estimativas da OMS existem no mundo cerca de um bilhão de fumantes consumindo anualmente cerca de seis trilhões de cigarros. Caso se mantenham as atuais tendências da sua expansão, por volta do ano de 2030, ocorrerão cerca de 10 milhões de mortes devido ao tabaco, das quais 50% serão em indivíduos em idade produtiva.

No Brasil, o tabagismo ainda representa um grave problema de saúde pública. Um estudo realizado em 2011 pelo Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção de Saúde (DANT) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde estudou a prevalência do tabagismo em 26 capitais brasileiras e Distrito Federal. A prevalência de tabagismo no Brasil variou de 6,3% (Salvador) a 18,2% (Porto Alegre) e em Florianópolis, (SC) correspondeu a 13,6% . 2 Segundo o estudo Respira Floripa, publicado em 2014, a prevalência de tabagismo em adultos com idade igual ou maior à 40 anos completos residentes na cidade de Florianópolis foi de 17,7 % e 29,5% deles apresentavam sintomas de depressão. 

A associação entre fumar e a probabilidade de desenvolvimento doenças físicas, é do tipo efeito dose-resposta, ou seja, o risco está diretamente relacionado com a intensidade da exposição ao fumo do cigarro.

Pessoas que começaram a fumar no início da idade adulta, mas que pararam antes dos 40 anos de idade evitam mais do que 90% os riscos decorrentes do tabagismo. O óbito entre fumantes é três vezes maior do que em pessoas que nunca fumaram, levando a uma redução da vida média em cerca de 10 anos. No entanto, indivíduos que fumaram no início da vida adulta, mas que pararam aos 30, 40 ou 50 anos de idade ganham cerca de dez, nove e seis anos de expectativa de vida, respectivamente, quando comparado com os que continuaram a fumar.

O tabagismo pode desencadear cerca de cinquenta problemas de saúde, dentre os quais, destacam-se: infarto do miocárdio, enfisema pulmonar, derrame, câncer de pulmão, traqueia, laringe e brônquio; impotência sexual no homem, infertilidade da mulher, hipertensão e diabetes. Estima-se que 90% das pessoas que desenvolvem câncer de pulmão apresentem como fator responsável o fumo, sendo importante destacar que as chances de cura para essa doença são bastante baixas.

Ao parar de fumar, o risco de doenças diminui gradativamente e o organismo do ex-fumante se restabelece. Após 20 minutos do último cigarro, a pressão sanguínea diminui, as batidas cardíacas voltam ao normal e a pulsação cai. Após 8 horas sem cigarro, o nível de oxigênio no sangue pode chegar aos níveis de uma pessoa não-fumante. Após 24 horas, os pulmões já conseguem eliminar o muco e os resíduos da fumaça. Dois dias depois, é possível sentir melhor o cheiro e o gosto das coisas. O corpo já não possui nicotina e a transpiração deixa de cheirar a tabaco. Após duas semanas, melhora a circulação, tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar. Após um ano, o risco de doença cardíaca cai pela metade. 


Após 5 anos, o risco de ter câncer de pulmão também reduz 50%. Após 15 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou. Cuide de sua saúde, procure uma equipe de saúde e impeça que o tabagismo faça estragos irreversíveis em sua vida. A equipe da UNO Clinica Integrativa apoia essa iniciativa, conte com a gente.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Como tratar as dores pós-AVC

Após um acidente vascular cerebral (AVC), o paciente pode experimentar vários efeitos físicos, como fraqueza, paralisia ou mudanças na sensibilidade. Infelizmente ele pode também experimentar a dor. E existem muitos tipos diferentes de dores que atingem as vítimas de um AVC. Este texto vai apontar as dores mais comuns em vítimas de AVC e listar as principais formas de tratamento




- Rigidez e contraturas musculares
É um problema comum, que afeta mais de um terço dos sobreviventes de AVC. Neste caso, o tratamento pode incluir uma combinação de fisioterapia, medicação e aplicações de toxina botulínica. O objetivo é relaxar o músculo ao mesmo tempo que aumenta a sua força e o controle do paciente sobre ele.




- Dor no ombro
O ombro do lado atingido pelo AVC pode ficar tão dolorido que chega a congelar devido à inflamação de músculos e ligamentos. O tratamento envolve a movimentação do braço, seja pelo paciente, seja por um profissional, o uso de suportes que garantam seu posicionamento adequado e o tratamento para fortalecimento da musculação.



- Dor Central pós-AVC
Trata-se de uma dor forte, que se manifesta como sensação de agulhadas e queimadura por gelo, entre outras formas. Pode começar imediatamente após o AVC, mas frequentemente tem início vários meses depois. Trata-se de uma dor neuropática, o que significa que a sensação dolorosa não ocorre porque o corpo está ferido ou porque alguma coisa está causando dor. Infelizmente não há cura para a Dor Central pós-AVC, mas 70% dos pacientes afirmam que a medicação específica ajuda aliviar a dor deles.

Estas são algumas das principais dores experimentadas pelos sobreviventes de AVC. Quer saber mais sobre elas? Agende um horário com os profissionais da Clínica Uno.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Afinal, o que é dor miofascial?

Você tem sentiu dor muscular após a prática de algum esporte? Sua postura de trabalho vive causando dores na coluna? Já passou por fases de estresse que geraram dores persistentes? Então provavelmente você já conhece a dor miofascial.


Mas o que é, exatamente, esta dor? É uma recorrente, causada por pontos gatilho em nossos corpos. Estes, quando estimulados, causam dor em uma área distante (dor que ¨corre¨ para outro local). Ela ocorre em ambos os sexos e é mais comumente observada em atletas e nas pessoas acima dos 30 anos de idade. 

Geralmente são originadas por estresse excessivo sobre os músculos, causado por movimentos repetitivos, condicionamento físico inadequado, postura inadequada, trauma, distensão muscular, estresse emocional e mesmo por roupas apertadas.

É observada com mais frequência na cabeça, pescoço, ombros, braços, pernas e parte inferior das costas.



Após o diagnóstico, a dor miofascial pode ser tratada de diversas formas, de acordo com sua origem. Entre as ações de combate estão:

1 - Identificação dos fatores desencadeantes, que podem ser: Postura inadequada, bruxismo e apertamento dentário, anemia e infecções sistêmicas, distúrbios comportamentais e distúrbios do sono. 

2 - Medidas não farmacológicas, como: Massagem, calor, crioterapia, eletroterapia, acupuntura, fisioterapia e suporte psicológico.   

3 - Medidas farmacológicas, como: Analgésicos, antiinflamatórios não estereoidais, relaxante musculares, antidepressivos e anticonvulsivantes.  

Quer saber receber orientação profissional sobre a dor miofascial e seus tratamentos? Procure a Clínica Uno e marque um horário.