Cefaléia: causas e efeitos

A cefaleia é o sintoma mais comum na prática clinica. Estima-se que 95% da população já teve ou terá uma dor de cabeça na vida. Muitas vezes essa dor de cabeça é considerada normal pelo pacientes e sempre postergada a avaliação e tratamento. Entretanto, apesar de não ser frequente, a dor de cabeça pode ser alerta para uma situação de base. Todas elas praticamente dependem do estilo de vida, alimentação, situações emocionais e psicológicas além de estresse e sono. O grau de envolvimento é variado, assim como fator desencadeador.

A mais comum das dores é a cefaleia tensional. Dita muitas vezes como estresse, peso, sensação de repuxar, essa dor acomete de maneira leve a moderada a maioria dos casos. As situações do dia-a-dia são mais preponderantes, como junção de fatores para este tipo.

A enxaqueca especificamente tem fatores mais marcantes, porém em muitos casos pode ser a junção.

 Menstruação, sono, alimentos e cheiros são desencadeadores frequentes deste tipo de cefaleia. A genética é o fator principal, levando-se a máxima: Só tem enxaqueca quem pode, não quem quer.

Qualquer que seja o tipo de dor de cabeça é importante a avaliação e intervenção para controle de dor e fatores desencadeantes. O atendimento neurológico visa a avaliação e no âmbito de tratamento existe várias linhas, que incluem desde medicamentos, acupuntura, fisioterapia, reedução alimentar além de mudança de estilo de vida. Com certeza vale a pena lembrar-se dessas dicas para tirar de vez a dor da cabeça.

Texto elaborado pela médico neurologista da 

UNO Clínica Integrativa Anderson de Cuffa

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